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PREÇOS DISCRIMINATÓRIOS DA DISTRIBUIDORA PODE LEVAR O SEU NEGÓCIO A FALÊNCIA?
VOCÊ SABIA QUE OS PREÇOS DISCRIMINATÓRIOS DA DISTRIBUIDORA PODE LEVAR O SEU NEGÓCIO A FALÊNCIA?
Antes de assinar o contrato de bandeira com alguma grande distribuidora o posto revendedor de combustível, tem a expectativa de alavancar o seu negócio ao ostentar uma marca de renome no mercado, que ainda lhe fornece um valor inicial para reforma do seu estabelecimento, aquisição de equipamentos, investimento em treinamentos, novas contratações e reforço no capital de giro.
Porém, com o passar do tempo, o que antes era a expectativa de uma parceria saudável e apta a alavancar o seu negócio, se transforma no principal problema enfrentado atualmente pelos postos revendedores bandeirados de todo o Brasil.
Não bastasse a concorrência acirrada entre os postos da mesma região (inclusive da mesma bandeira), as distribuidoras, com a nítida intenção de controlar e manipular o mercado de combustíveis, praticam preços discriminatórios (vendem combustíveis com preços diferentes para postos da mesma bandeira, na mesma região, que compram quantidades iguais ou semelhantes de combustíveis e utilizam a mesma logística de entrega e forma de pagamento) o que caracteriza inequívoca prática abusiva, ilegal e que fere frontalmente a boa-fé contratual que deve pautar a conduta das partes contratantes.
É sabido que no mercado de combustível, a margem de lucro do posto revendedor é muito estreita (representando poucos centavos sobre cada litro de combustível vendido), sendo que a prática de preços discriminatórios pelas distribuidoras e o fato de que o posto revendedor somente pode adquirir combustível da distribuidora a qual está vinculado (cláusula de exclusividade), certamente inviabilizará a continuidade do negócio (uma vez que o posto revendedor passa a cumular mensalmente grandes prejuízos financeiros) ocasionando, não raras vezes, a sua própria falência.
Comente aqui embaixo se você está enfrentando esse problema e compartilhe esse post com o seu colega que está sofrendo com os preços discriminatórios das distribuidoras.
FONTE:
Israel Gattermayer